O rendimento médio real habitual em Alagoas alcançou R$ 2.470 no 3º trimestre de 2025, com alta de 4% frente ao mesmo período de 2024, segundo a PNAD Contínua. A taxa de subutilização recuou 1,3 p.p. na comparação anual, enquanto o nível de ocupação permaneceu em 48%.

O estado registrou 352 mil trabalhadores com carteira assinada no setor privado e 558 mil na informalidade. No total, a taxa de desocupação ficou em 7,7%, próxima do trimestre anterior e menor que a registrada no mesmo período de 2024.

No país, o desemprego chegou a 5,6%, menor índice desde o início da série em 2012. Santa Catarina e Mato Grosso apresentaram as menores taxas, com 2,3%. Pernambuco teve o maior percentual, com 10%.

A PNAD Contínua visitou mais de 211 mil domicílios no trimestre. Os números refletem a série reponderada que incorpora projeções populacionais do Censo 2022. A próxima divulgação está prevista para 20 de fevereiro de 2026.

Mesmo com avanços, Alagoas segue entre os estados com maior subutilização da força de trabalho, com taxa de 25%. O número corresponde a desocupados, subocupados e quem está na força de trabalho potencial. O índice de desocupação representa cerca de 101 mil pessoas no estado.